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segunda-feira, 9 de maio de 2011

A inclusão da Pessoa com Deficiência Auditiva no meio Escolar e na Sociedade: Um Estudo do Caso.

           

              A grande barreira para a participação real da pessoa com deficiência no meio social é basicamente cultural. A humanidade carrega um vergonhoso leque de preconceitos nas suas mais diversas e variadas formas manifestadas ao longo da história, desde omissão de direitos básicos às mais cruéis formas de torturas e atrocidades. Não raras vezes ocasionando a morte do indivíduo, os taxavam de inúteis.  Na Grécia antiga, este assunto foi tratado pelos grandes pensadores da época áurea da filosofia grega, dentre estes, está Aristóteles que no ano de 322 a.c declarou abertamente uma célebre frase: “É mais fácil ensinar um aleijado a desempenhar uma tarefa útil do que sustentá-lo como indigente.” No Brasil, não é diferente,cuja história encontramos a talentosa figura de Aleijadinho, que teve uma vida marcada pelo sofrimento e abandono.


                 A sociedade ainda predispões de certo egocentrismo no tocante à inclusão da pessoa com deficiência auditiva, sendo este um assunto que vem sendo discutido desde a década de 90, e que vem  se apresentando  como outro grande desafio para a educação brasileira. A sociedade vem discriminando e segregando o portador de deficiência. O ano de 1981 ficou marcado como o ano internacional da Pessoa com Deficiência, neste ano foi discutido seriamente propostas que objetivavam igualar as condições de vida da pessoa com deficiência auditiva, com a intenção primordial de alterar concepções obsoletas de que as pessoas com deficiências eram  incapazes de se adequar aos padrões sociais. A partir daí, o conceito em relação ao deficiente foi alterado: não é o deficiente que tem que adaptar-se à sociedade, mas a sociedade tem que adaptar-se às pessoas "diferentes". Essa “diferença” não diz respeito a desigualdade ou inferioridade em relação a pessoa com deficiência auditiva, a deficiência não é um atributo do indivíduo mas está relacionada à forma como a sociedade o vê. Esse processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seu contexto as pessoas com necessidades especiais é denominada inclusão, muito difundido por Sassaki.

         

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