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segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Pessoa com Deficiência Auditiva: desafios em meio à sociedade


         Apesar de a sociedade atual afirmar-se livre de toda e qualquer forma de preconceito, ainda é visivelmente claro ouvir dizer e até mesmo testemunhar algum tipo de agressão física ou verbal contra o deficiente. Muitas vezes seus direitos são ignorados ou omitidos, são taxados de incapazes de cooperar com a sociedade e de contribuir com o progresso e desenvolvimento. Felizmente, as leis criadas para garantir os direitos do deficiente têm agido de forma significativa e tem punido os transgressores uma vez comprovado o ato criminoso. Os conceitos gerais sobre surdez, classificações, técnicas e métodos de avaliação da perda auditiva, características dos diversos tipos de surdez, enfim, são fundamentais para compreender as implicações da deficiência auditiva. O deficiente auditivo é classificado como surdo, quando sua audição não é funcional na vida comum. 


 A deficiência auditiva pode ser de origem congênita, causada por viroses maternas doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez ou adquirida, causada por ingestão de remédios que lesam o nervo auditivo, exposição a sons impactantes, viroses, predisposição genética, meningite, etc.
     Na realidade essas  pessoas  não falam, não por que são incapazes ou desprovidos dos órgãos da fala, isso ocorre devido ao fato de não ouvirem e assim não conseguirem expressar-se corretamente. Infelizmente muitos indivíduos não entendem isso e passam a considerar o deficiente auditivo como sendo surdo e mudo. A discriminação é um ato vergonhoso, a pessoa discriminada sente-se mal e muitas vezes sofrem de agudo quadro depressivo, sentem-se inferiores e se isolam sentindo vergonha de si mesmas. Todavia Há aqueles que estão a par de seus direitos e lutam constantemente por uma vida digna e justa, são pessoas que trabalham e manifestam seus talentos, dando sua parcela de contribuição para a sociedade. 
       O mundo só será um lugar melhor quando deixarmos de lado nosso orgulho e hipocrisia e vivermos de forma a tratar o próximo como gostaria de sermos tratados. Toda vez que há um caso de discriminação por parte de um indivíduo este está desonrando o trabalho árduo realizado por pessoas no passado para garantir  uma vida justa e digna para as pessoas do futuro.
 “As pessoas com deficiências têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana. Qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.” - (Resolução ONU N° 2.542/1975, item três)

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